Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o alcoolismo ou Síndrome da Dependência Alcóolica (SDA) e a Dependência Química, é uma doença crônica, que acomete cerca de 15% da população mundial. De acordo com a classificação Internacional de Doenças (CID-10), a dependência se caracteriza pela presença de agrupamentos de sintomas cognitivos, comportamentais e fisiológicos, o que explica a obsessão e compulsão em consumir as substâncias, sejam elas lícitas e ilícitas, exemplo de álcool, maconha cocaína, crack etc. A dependência química é uma doença complexa de se realizar um tratamento adequado, pois envolve muitas variáveis, pois não há uma etiologia única para tal doença, a doença é de cunho multifatorial. Por esse motivo o profissional envolvido no tratamento do paciente deve ter especialidade e capacitação no enfrentamento da doença. Neste sentido o uso crônico e excessivo remete os dependentes de álcool e outras drogas a vários danos em relação a sua saúde mental, transtornos como a depressão, ansiedade, compulsão, ataques de pânico, transtorno afetivo bipolar. Para o tratamento deve-se ter uma rede de apoio, com psicólogo, psiquiatra, etc., pois a dependência química além de afetar negativamente a pessoa, também causa vários danos à família e a sociedade. As abordagens mais utilizadas no tratamento proposto envolve a Terapia Cognitivo Comportamental, a Psicanálise, o engajamento da família, aceitação e responsabilização do paciente em todo o processo terapêutico. Além disso a capacitação e a especialização do profissional envolvido tornará o processo de recuperação mais efetivo…
